sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Por que fazer EaD ?



O vídeo mostra as razões pelas quais devemos continuar apostando e acreditando na EaD.
Veja-o e faça seus comentários.

domingo, 7 de outubro de 2012

Veja nossas notícias

Nos dias 19 e 20 do mês em curso, estarei no Polo Ubajara, para o 2º e último encontro presencial com os cursistas do Curso Educação em Direitos Humanos. Um abraço a todos.

Sobre a Educação à distância...

A ninguém deve ser negada a oportunidade de aprender, por ser pobre, geograficamente isolado, socialmente marginalizado, doente, institucionalizado ou qualquer outra forma que impeça o seu acesso a uma instituição. Estes são os elementos que supõem o reconhecimento de uma liberdade para decidir se se quer ou não estudar

(Charles Wedemeyer, apud Keegan, 1986)

Blog dos Companheir@s


Tatiane Rodrigues http://diariodatatiead.blogspot.com.br/2012_09_01_archive.html

Rafael Feitosa http://webdiarioead.blogspot.com.br/

Maria Alda de Souza http://www.diariodebordotutoria.blogspot.com.br/

Leidiane Batista http://eadleidiane.blogspot.com.br/

Fernando Antonio de Castelo Branco e Ramos http://decber.blogspot.com.br/

Tiago Vieira http://geoempoesia.blogspot.com.br/

Karina Cavalcante Holanda  http://focandonaead.blogspot.com.br/

Edson de Paula http://tutoriaead.webnode.com/

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Tiago Roniere http://autonomiaeducacional.blogspot.com.br/

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Clodomir Neto http://clodomirneto.blogspot.com.br/

Daniele Rodrigues http://diariodebordodanielle.blogspot.com.br/

Respondendo ao questionário


Professor Fernando e colegas,
Tentando responder ao questionário:

a) "Você já parou para pensar e refletir sobre suas ações docentes?
Claro que sim. Sempre tive a docência como algo de extrema responsabilidade. Não é possível “fazer de conta”, “achar que”. Pensando assim, procuro fazer o melhor, dar o melhor, embora consciente de que, sou pequena diante a grandiosidade que é o ensino e sua prática.

b) "Já fez registros de experiências como professor?"

Já fiz algumas, aqueles que, sobretudo me tocam como ser humano. Acredito que o professor, em muitas ocasiões, passa a ser uma referência para os alunos. Pensando assim, procura ser ética, responsável e humilde, acima de tudo, com o intuito de oferecer o melhor.

c) "Quantos pensamentos interessantes temos ao longo do dia, mas esquecemos de registrar?

Realmente são muitos. Mas nem todos são perdidos, pois alguns são anotados.

d) "Que tal começar relatando sua primeira experiência como tutor? [Relate sensações, experiências, e acontecimentos. Tente utilizar os recursos do blog (imagens, vídeos, links)]"
Sou Tutora, pela primeira vez, do Curso Educação em Direitos Humanos à distância. Sou responsável pelo Polo Ubajara. Inicialmente eu achei que fosse algo mais leve. No decorrer dos dias passei a perceber que precisamos batalhar muito para fazer do aluno um verdadeiro cursista. Gostei da turma, seu ecletismo me fascinou, mas a evasão é um problema ainda a ser superado. Algumas atividades relatadas por alguns alunos têm me mostrado o quanto a educação avançou nestas últimas décadas. Isso é formidável.

Quanto ao vídeo do carpinteiro;

É uma lição para ser vivenciada no nosso cotidiano. Ter em mente, sempre, que precisamos fazer o melhor sempre pelos outros e por nós mesmos, como diz a canção “é impossível ser feliz sozinho’. Essa é a nossa grande missão “ser feliz”.
e) "Como você agiria em situação parecida com a do carpinteiro?
Somos humanos e, portanto somos imprevisíveis. Em algumas ocasiões agiria sim como o carpinteiro, eu outras ocasiões, como o seu benfeitor. Cansar, desistir, sentir falta de estímulo fazem parte da condição humana. Jamais diria que seria diferente, pois me acho tão igual aos demais que penso que faria semelhante. Tudo depende do momento e contexto em que vivemos. Dias ótimos, bons, mais ou menos e ruins. Assim é a vida da gente.
f) "Como o vídeo se relaciona com o trabalho do tutor?"
O tutor é também como uma pedra bruta que a vida lapida. Ele procura dar o melhor, mas ele também recebe e recebe muito e é esse permuta de conhecimentos, aprendizagem que o faz um brilhante. Todos os dias ele precisa se renovar, se reciclar para continuar contribuindo. A coerência e o bom senso devem prevalecer.

g) "Que atividades são relevantes no trabalho do tutor?

Todas as atividades, desde que devidamente, planejadas são interessantes. Mas, o cuidado em ouvir, esclarecer, não deixar o cursista com dúvidas são interessantes, A paciência e boa vontade, o zelo devem ser uma constante. O tutor deve ser verdadeiro, conciso, posicionar-se em relação a determinadas temáticas. Mas, embora, seja no meu ponto de vista, algo difícil, o tutor deve procurar manter a sua equipe sempre ativa, sempre participante.
h) "O que é preciso o tutor fazer em cada momento?
Observar, buscar compreender, exercitar a paciência.

i) - O que fazer antes de começar a disciplina?

Um planejamento, a partir da realidade da turma.
 - Durante a disciplina em situações de fórum?
Incentivar a participação, promover o diálogo, provocar a discussão e não deixar o cursista se levar pelos “achismos”.
- Durante a disciplina em situações de mensagem?
Ser claro, objetivo. Não deixar para depois, está sempre disponível para melhor atender as demandas postas pela turma, ou pelo cursista.
- Durante a disciplina em situações de chat?
Procurar ser claro, apresentar uma linguagem condizente com a realidade da turma, centralizar as idéias principais das temáticas, buscar explicar os conceitos de forma compreensiva e deixar o cursista à vontade para que possa expor suas idéias com espontaneidade.
- Ao final da disciplina?
Avaliar e permitir ser avaliado. Levantar os pontos positivos para serem melhor trabalhados, levantar os pontos negativos para serem eliminados ou  trabalhados de modo que não se repita de igual forma. Agradecer sempre, aos colegas, aos cursistas, a equipe de colaboradores, pois não se faz educação sozinhos.

Espero ter respondido a todas as perguntas.

Um abraço,
Maria Lourdes

Aprender por quê?



por Thiago Baptistella Cabral

Paulo Freire em ilustração de  Paulica Santos

Certa vez Paulo Freire - que completaria 91 anos no último dia 19 -, em um programa de rádio, foi perguntado sobre a evasão escolar. Ele disse que "evasão" é uma palavra muito singela, muito sutil para o processo que acontece com o aluno desde que entra na escola até este comportamento final. Ele disse que não são os alunos que evadem, mas as escolas que os abortam. Este modo de ver a situação joga luz sobre o papel ativo da escola no comportamento de "abandono escolar do aluno". Na realidade ele havia sido antes abandonado por ela. 

Homenagem a Paulo Freire feita pelo Profeta Gentileza.

Apresentarei abaixo algumas pesquisas recentes de diferentes áreas do conhecimento sobre este complexo tema para buscarmos compreendê-lo melhor. Segundo o recém-saído documento "Todas as Crianças na Escola em 2015 - Iniciativa Global pelas Crianças Fora da Escola", divulgado no dia 31 de agosto pelo Fundo das Nações Unidas pela Infância (Unicef) - há aproximadamente 3,7 milhões de crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos fora da escola (!). A maior porcentagem é formada por crianças provenientes de baixa classe social das regiões norte e nordeste. Estão fora da escola 32% das crianças cujos pais ganham um quarto de um salário mínimo, mas em famílias de dois salários mínimos este número cai para 6,9%. Outro estudo importante sobre o tema saiu em 2009, desenvolvido pela Faculdade Getúlio Vargas (FGV): "O Tempo de Permanência na Escola e as Motivações dos Sem-Escola". Eles identificaram que o principal motivo da evasão escolar de jovens de 15 a 17 anos não é a necessidade de procurar emprego, mas a ausência de interesse intrínseco do aluno em ir à escola, respondendo por 40% da evasão. A necessidade de trabalho fica em segundo lugar, respondendo por 27% da evasão. Ou seja, uma escola sem sentido faz com que o aluno perca o interesse em ir até ela.

Para baixar o pdf clique aqui


Estes dados confluem com outro estudo realizado em 2011 pelos pesquisadores italianos Fábio Alivernini e Fábio Lucidi. Eles elencaram alguns fatores que poderiam influenciar a evasão como, por exemplo, as notas dos alunos, a influência da autonomia que os pais davam aos filhos, a motivação do aluno para ir à escola e fazer as atividades escolares, o status socioeconômico dos alunos e o suporte à autonomia do aluno dado pelo professor. Então fizeram a seguinte pergunta: qual destes fatores teria maior influência no comportamento de evasão escolar? Após um ano de pesquisa, com 426 crianças com idades de 9 a 13 anos, descobriram que a motivação do aluno era o principal previsor de evasão escolar, ou seja, se o aluno tem baixa motivação para ir à escola, é maior a chance dele evadir a escola, mesmo que suas notas sejam relativamente boas. A motivação, portanto, está intrinsecamente relacionada ao interesse, à vontade do aluno, o que ajuda a esclarecer o alto índice de falta de interesse dos alunos na escola encontrados no estudo da FGV.
Para baixar o pdf clique aqui

Talvez a principal teoria psicológica que procura explicar o funcionamento da motivação humana seja a teoria da Autodeterminação. Ela postula três necessidades psicológicas básicas para o ser humano: a necessidade de autonomia, de relacionamento (conectividade) e de competência. Deste modo, um ambiente que favoreça a autonomia, a conectividade e a competência do aluno vai fazer com que sua motivação intrínseca (o tipo de motivação gerado pelo prazer de fazer a tarefa) seja aumentada. Por exemplo, o aluno, ter a possibilidade de escolher com quem vai fazer grupo em determinado trabalho aumenta sua necessidade de autonomia e sua motivação intrínseca; escolher de qual forma aprender determinado assunto também tende a aumentar a motivação do aluno. 


Quanto maior a série, menor a motivação intrínseca (linha escura) do aluno.
Corpus, J.H. et al (2009). Within-year changes in children's  intrinsic and extrinsic motivational orientations: contextual predictors and academic outcomes. Contemporary Educational Psychology.


Em algumas escolas o currículo está dividido em objetivos, o que faz com que o aluno escolha quais objetivos trabalhar, digamos, naquela semana. Escolas que caminham nesta direção podem aumentar o interesse do aluno pela escola, diminuindo o aborto escolar e os problemas que dele decorrem. Se o aluno não compreender o sentido daquilo que o professor está querendo ensinar, sua motivação diminuirá. Isto nos leva de volta ao Paulo Freire, que trabalhava em seus círculos de cultura a importância da conscientização e da contextualização do conhecimento. Certa vez Moacir Gadotti disse que se Freire estivesse vivo, colocaria mais um pilar junto aos "quatro pilares da educação" criados pela UNESCO (Aprender a conhecer, Aprender a fazer, Aprender a viver com os outros e Aprender a ser): "Aprender por quê?".

O quarto capítulo pe todo dedicado aos "Quatro pilares da educação"
Para download do livro clique aqui



Thiago Baptistella Cabral, biólogo e educador, escreve a convite do Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE), que publica artigos no caderno opinião do Jornal Diário de Natal às sextas-feiras. Texto publicado em 21/09/2012.

Para ler este texto no site do jornal Diário de Natal clique aqui (é o texto de baixo).
 
 Referência do texto: http://clubedarucula.blogspot.com.br/2012/09/aprender-por-que.html 

Oi pessoal

Demorou mas saiu!
Estou tentando fazer o melhor possivel para atualizar o diário de bordo.
Aceito sugestões, então deixem seus comentários pois serão muito bem-vindos.
Obrigada e até a próxima postagem.
Abraços.